coração

terça-feira, 1 de novembro de 2016

O Filho.


"Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.
Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte que tinham em sua coleção.
Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra.
Ele era muito valente e corajoso, mas, morreu em batalha, quando resgatava outro soldado.
O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.
Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta…  
Era um jovem com uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo ao homem:
” – O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida, ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a um lugar seguro, quando uma bala tirou sua vida”.
Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes.
O rapaz estendeu os braços para entregar a tela:
” – Eu sei que não é muito, e eu não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que o senhor recebesse isto”.
O pai abriu a tela.
Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado.
Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.
O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.
Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu-se para pagar-lhe pela pintura.
” – Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim!
Essa pintura é um presente”.
O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de mostrar sua famosa galeria.
Algum tempo depois o homem morreu, e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte.
Muita gente importante e influente chegou ao local, no dia e horário marcados, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte.
Em exposição estava o retrato do filho.
O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão:
” – Começaremos o leilão com o retrato “O FILHO”.
Quem oferece o primeiro lance?
Quanto oferecem por este quadro?”
Um grande silêncio….
Então, do fundo da sala, alguém diz:
“Queremos ver a coleção… deixe este pra outra hora”.
O leiloeiro insistiu… “Alguém oferece algo por essa pintura? 200…? 100…?”
Mais uma vez, a voz: “Não viemos por esta pintura, mas, sim, pelas obras de arte…
Vamos logo ao leilão de verdade”.
Mesmo assim o leiloeiro continuou…
“Quem leva ´O FILHO?´”
Finalmente, uma voz: ” – Eu dou 10 pelo quadro”.
Era o velho jardineiro da casa.
Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer.
” – Temos 10! Quem dá 20?” gritou o leiloeiro.
As pessoas já estavam irritadas; não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas para suas coleções.
Então o leiloeiro bateu o martelo,
“… dou-lhe uma, dou-lhe duas… vendido por 10!!!”
” – Ufa… até que enfim, desabafou um.
“ – Agora vamos à coleção!”, gritou um.
O leiloeiro soltou seu martelo e disse:
” – O leilão acabou!”.
” – Que brincadeira é esta?” perguntaram os interessados, indignados.
” – Eu sinto muito”, disse o leiloeiro, “quando me chamaram para fazer este leilão, havia um segredo estipulado no testamento do antigo dono.
Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento. Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as demais pinturas e, também,
herdaria todas as suas posses.
O homem que comprou O FILHO fica com tudo!”
Reflexão: Deus entregou seu único e amado filho, para morrer por  nós numa cruz há 2000 anos atrás.
Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é:
“Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.”
“O Espírito mesmo testifica com o nossos espírito que somos filhos de Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para
que também com ele sejamos glorificados”.
                   (Autor desconhecido)

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